29 de dez. de 2011

Monteiro Lobato

A coruja e a águia” - Monteiro Lobato


A coruja e a águia , depois de muita briga , resolveram fazer as pazes.

__ Basta de guerra, disse a coruja. O mundo é grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra.

__ Perfeitamente, respondeu a águia. Também não quero outra coisa.

__ Nesse caso, combinamos isto: de agora em diante, não comerás nunca os meus filhotes.

__ Muito bem. Mas como posso distinguir os teus filhotes?

__ Coisa fácil.Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, cheios de uma graça especial que não existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes que são os meus.

__ Está feito! Concluiu a águia.

Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho de três mostrengos, que piavam de bico aberto.

__ Horríveis bichos! Disse ela. Vê-se logo que não são os filhotes da coruja. E comeu-os.

Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca, a triste mãe chorou amargamente o desastre e foi ajustar contas com a rainha das aves.

__Quê?! Disse a águia admirada. Eram teus filhotes aqueles monstrenguinhos? Pois olha, não se pareciam nada com o retrato que deles fizeste.

24 de dez. de 2011

Canteiros e o Medo


O Medo

Em verdade temos medo.

Nascemos no escuro.

As existências são poucas;

Carteiro, ditador, soldado.

Nosso destino, incompleto.

E fomos educados para o medo.

Cheiramos flores de medo.

Vestimos panos de medo.

De medo, vermelhos rios

Vadeamos.

Somos apenas uns homens e a natureza traiu-nos.

Há as árvores, as fábricas,

Doenças galopantes, fomes.

Refugiamo-nos no amor,

Este célebre sentimento,

E o amor faltou: chovia,

Ventava, fazia frio em São Paulo.

Fazia frio em São Paulo...

Nevava.

O medo, com sua capa,

Nos dissimula e nos berça.

Fiquei com medo de ti,

Meu companheiro moreno.

De nos, de vós, e de tudo.

Estou com medo da honra.

Assim nos criam burgueses.

Nosso caminho: traçado.

Por que morrer em conjunto?

E se todos nós vivêssemos?

Vem, harmonia do medo,

Vem ó terror das estradas,

Susto na noite, receio

De águas poluídas. Muletas

Do homem só.

Ajudai-nos, lentos poderes do

Láudano.

Até a canção medrosa se parte,

Se transe e cala-se.

Faremos casas de medo,

Duros tijolos de medo,

Medrosos caules, repuxos,

Ruas só de medo, e calma.

E com asas de prudência

Com resplendores covardes,

Atingiremos o cimo

De nossa cauta subida.

O medo com sua física,

Tanto produz: carcereiros,

Edifícios, escritores,

Este poema,

Outras vidas.

Tenhamos o maior pavor.

Os mais velhos compreendem.

O medo cristalizou-os.

Estátuas sábias, adeus.

Adeus: vamos para a frente,

Recuando de olhos acesos.

Nossos filhos tão felizes...

Fiéis herdeiros do medo,

Eles povoam a cidade.

Depois da cidade, o mundo.

Depois do mundo, as estrelas,

Dançando o baile do medo.


Carlos Drummond de Andrade


9 de dez. de 2011

8 de dez. de 2011

Esperança- Mario Quintana

Mário Quintana



Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano

Vive uma louca chamada Esperança

E ela pensa que quando todas as sirenas

Todas as buzinas

Todos os reco-recos tocarem

Atira-se

E

— ó delicioso vôo!

Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,

Outra vez criança...

E em torno dela indagará o povo:

— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?

E ela lhes dirá

(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)

Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:

— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...




Texto extraído do livro "Nova Antologia Poética", Editora Globo - São Paulo, 1998, pág. 118.

Encontre as palavras acertivas e positivas para o bem comum

4 de dez. de 2011

28 de nov. de 2011

Nenhum homem é uma ilha

E aprendi que se depende

De tanta e muita gente:

Toda pessoa é sempre marca

Das liçôes diárias de outras tantas pessoas

E é tão bonito quando a gente entende que a gente é tanta gente

... onde quer que vá

É tão bonito quando a gente sente

Que nunca está sozinho por mais que pense estar.

(Gonzaguinha)Ver mais

E você como tem vivido ? Sozinho ou em grupo?

27 de nov. de 2011

25 de nov. de 2011

Drogas tô fora!


Não entre no mundo das Drogas!

O menino  estava  trabalhando para ajudar a família, quando passou por uma rua e um sujeito lhe  ofereceu drogas.
O menino recusou porque não era desses levado por qualquer conversinha.
O sujeito lhe falou para experimentar e tentou vender  as drogas para o menino. Mas o menino reagiu e disse:
- Eu não aceito porque sou uma pessoa que deseja preservar a minha saúde. Eu amo a vida!
E essa é a nossa vida! 
A todo instante a gente precisa escolher entre o certo e o errado.
Fábio Junior - 3º ano A

23 de nov. de 2011

Textos dos alunos - livros sobre Diversidade! Ensino Religioso-

Os estudantes dos quintos e quartos anos criaram desenho sobre a diversidade a partir da frase:

E Deus viu que tudo que ele fez era bom!




22 de nov. de 2011

Entrevista com Diego - Jocum



Eu usei drogas desde cedo, comecei com 9 anos a fumar. Eu cuidava de carros e usava o dinheiro para o consumo do cigarro.
Logo depois comecei a usar: álcool, bebidas, maconha. E isso tinha impressão boa, de status,   uma falsa satisfação.
Também tinha a questão da  inclusão, eu queria ser igual a galera.
Eu sentia um vazio, um oco, haviam falado sobre Deus para mim, e sai procurando, olhei para uma igreja e resolvi servir à Deus.
 Mas ainda naquele dia fui num bar, e percebi que não tinha amigos...de repente as pessoas que aparentavam ser meus amigos chegaram, mas ainda sentia um vazio no meu peito, angústia. Dei risada, mas ainda sofria muito.
Mas  havia  dentro de mim, uma vontade de mudar, uma vontade de buscar pela transformação.
Comecei a perceber que as Drogas não compensavam.
Aí eu vi que podia mudar, e passei a ter outros amigos que respeitaram a nova opinião.

Muitos começaram a zoar que eu tinha virado crente, perdi muitos contatos.
 O bullying começou  porque eu tinha mudado tais hábitos.
Mas aí eu tinha encontrado um Deus que me ensina a não olhar para homens.
Hoje eu digo para vocês: Não se deixem envolver pela curiosidade de que o cigarro é bom e também as drogas.
Afirmem sua identidade em Deus, não liguem para que os outros falam!

Contato: dingo.roots@hotmail.com
http:\\www.jocumvidart.org

Para maiores informações, assista o vídeo:

Painel sobre bullying

A galera da Escola está visualisando o que é o bullying!
Também já está reconhecendo bem quando há este tipo de comportamento.
Por isso fique esperto:
Não Faça Bullyig! Faça Amigos!

A violência não compensa! -Fábio Junior - Aluno da prof. Cirlene

O aluno Fabio Junior da Prof. Cirlene é destaque na escola no que tange a elaboração de desenhos e cartazes sobre o bullying, preconceito, discriminação.
Fabio Junior vem desenvolvendo estes materiais que estão sendo expostos nos painéis da Escola e no Blog.

Fabio colocou que a criança precisa ser atendida nos seus direitos:

à saúde: pois muitas crianças não tem acesso a uma saúde digna no nosso país.

 Todas tem direito à estudar assim como na escola que estuda, embora isso não aconteça, visto que muitas crianças ainda tem que trabalhar para ajudar na renda familiar.

 As crianças tem direito a uma família, e a ter a alegria de um final de semana junto com seus pais. Isso para Fábio não acontece, pois há muitos menores abandonados.


Além disso  as crianças pobres são discriminadas por suas roupas, estilos de vida e linguagem.



Vida é superação

Vida é superação


A nossa alegria supera nossa tristeza,

nosso consolo supera nossa dor,

nossa fé supera nossa dúvida,

nossa esperança supera nosso desespero,

nosso entusiasmo supera nosso desânimo,

nosso sucesso supera nosso fracasso,

nossa coragem supera nosso medo,

nossa força supera nossa fraqueza,

nossa perseverança supera nossa inconstância,

nossa paz supera nossa guerra,

nossa luz supera nossa escuridão,

nossa voz supera nosso silêncio,

nossa paciência supera nossa impaciência,

nosso descanso supera nosso cansaço,

nosso conhecimento supera nossa ignorância,

nossa sabedoria supera nossa tolice,

nossa vitória supera nossa derrota,

nossa ação supera nosso tédio,

nosso ganho supera nossa perda,

nossa resistência supera nossa fragilidade,

nosso sorriso supera nosso choro,

nossa gratidão supera nossa ingradidão,

nossa riqueza supera nossa pobreza,

nosso sonho supera nossa realidade...

Nosso amor a Deus, ao próximo, à vida, nos faz superar tudo!

(Pr. Edilson Ramos)

12 de nov. de 2011

Medo global e os ninguéns- Eduardo Galeano



Os ninguéns:

'As pulgas sonham com comprar um cão,

e os ninguéns com deixar a  pobreza,

 que em algum dia mágico a sorte chova de repente,

que chova a boa sorte

a cântaros; mas a boa sorte não chove ontem, nem hoje, nem amanhã, nem nunca,

nem uma chuvinha cai do céu da boa sorte, por mais que os ninguéns a chamem e

mesmo que a mão esquerda coce, ou se levantem com o pé direito, ou comecem o

ano mudando de vassoura'.


'Os ninguéns: os filhos de ninguém, os donos de nada.

Os ninguéns: os nenhuns, correndo soltos, morrendo a vida, ... e mal pagos:

Que não são, embora sejam.

Que não falam idiomas, falam dialetos.

Que não praticam religiões, praticam superstições.

Que não fazem arte, fazem artesanato.

Que não são seres humanos, são recursos humanos.

Que não tem cultura, têm folclore.

Que não têm cara, têm braços.

Que não têm nome, têm número.

Que não aparecem na história universal, aparecem nas páginas policiais

da imprensa local...

Fonte: GALEANO, Eduardo  O livro dos Abraços. Porto Alegre: L&PM, 2002, p.

8 de nov. de 2011

DESPERTAR É PRECISO

Na primeira noite eles aproximam-se e colhem uma Flor do nosso jardim e não dizemos nada.


Na segunda noite, Já não se escondem; pisam as flores, matam o nosso cão, e não dizemos nada.


Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E porque não dissemos nada,

 Já não podemos dizer nada.



Vladimir Maiakóvski

Reflexão:
  •  E você?
  • Cala ou fala da repressão, marginalização, exclusão e da indiferença?

7 de nov. de 2011

Conflito: uma necessidade no processo de resolução das indiferenças?

O conflito é uma necessidade no processo da resolução do problema social da indiferença e do medo. visto que a partir do assumir da existência do mesmo,e colocados os pontos de vistas, é que são respaldadas as soluções perante o destrato.
É preciso verificar a procedência da indiferença e de reconhecer a historicidade dos atos, perceber o encaminhamento da ação e os atores sociais que participam do quadro.
Percebida a existência da indiferença e necessário estar atento as sensações emocionais: tristeza, medo, raiva, etc...oriundas da agressão.
Então, aí vem a ação que pode ser positiva ou negativa. Uma ação negativa é aquela que reproduz mais violência, uma ação positiva reflete a capacidade da resolução do problema, como por exemplo comunicar para seus pais, professores, registrar uma ata na escola etc...de modo que os agressores sejam cientes da violência que estão procedendo.

6 de nov. de 2011

Violência social e urbana

Diariamente nos jornais vemos situações que dizem respeito a atos de violência: nos esportes, em casa, no trabalho, na cultura, nas discriminações, entre outras.

A violência em todos os sentidos é um abuso de força, tirania, opressão, coação física ou moral.

È o ato de constranger, de causar um tipo de dor moral ou física, injuriar ou difamar.

A violência pode ser de caráter cultural, quando quer infligir um modelo ou simbolismo tido como correto em detrimento de outro que é desmerecido ou desacreditado. Um exemplo disso é o machismo e outro é o racismo.

4 de nov. de 2011

A escola e a Violência: Indiferença? Assédio Moral?

Dentro da escola, nas relações existentes,  se predomina violência na relação com os estudantes, denominamos Indiferença Escolar.

Dentro das relações de trabalho, podendo ser até mesmo as relações de indiferença dentro da escola, denominamos assédio moral.

É necessário, mais do que nunca combater estas práticas lesivas para com a idoneidade do ser humano, seja professor, aluno, funcionário, diretor...etc..

Para combater, não fique calado, não fique isolado!!Fale sobre as indiferenças!!

Procure ajuda! Converse, com pessoas de confiança, isso vai ajudar a olhar o problema em outros pontos de vista!!

Outras medidas podem e devem  ser tomadas, diante das necessidades.

2 de nov. de 2011

Todos podem ser melhores!- Bob Esponja


A indiferença é mais uma entre várias formas de discriminação e exclusão social.
Por isso é preciso estar atento ao nosso próprio comportamento e pensamentos, buscando a mudança para uma forma mais positiva de se relacionar e na aceitação do outro.
Ninguém ao menos que seja manipulado por você vai aceitar tudo o que você diz ou pensa.

As pessoas são diferentes, tem posturas e experiências diferentes de vida, e não podem ser julgadas de modo condenador ou perseguidor. As pessoas são condenadas ao isolamento, a tiração de sarro e a outros tipos de agressões físicas ou verbais.

Ainda bem que o nosso país é livre em relação as escolhas no modo de pensar, ser, existir, em termos da profissão da fé, etc...Diante desta liberdade, muitas pessoas ainda não sabem se comportar com respeito e tolerância em relação as diferenças sociais, étnicas e de grupo que são apresentadas no nosso país, na nossa escola.



31 de out. de 2011

Podemos mudar?

Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: 
que as pessoas não
estão sempre iguais, ainda não foram terminadas - mas que elas vão sempre
mudando. (...) Verdade maior.
É o que a vida me ensinou.”
(João Guimarães Rosa, em “Grande Sertão Veredas”)
 
Vençamos a indiferença com amor e vençamos o ódio vencendo barreiras que nos prender de amar as pessoas...

30 de out. de 2011

O tamanho das Pessoas

O Tamanho das Pessoas...

Os Tamanhos variam conforme o grau de envolvimento...
Uma pessoa é enorme para ti, quando fala do que leu e viveu, quando te trata com carinho e respeito, quando te olha nos olhos e sorri .
É pequena para ti quando só pensa em si mesma, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade, o carinho, o respeito, o zelo e até mesmo o amor
Uma pessoa é gigante para ti quando se interessa pela tua vida, quando procura alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto contigo. E pequena quando se desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.
Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos da moda.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas.
Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande.
Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. O nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de acções e reacções, de expectativas e frustrações.
Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente torna-se mais uma.
O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande... é a sua sensibilidade, sem tamanho...
Willian Shakespeare

23 de out. de 2011

A presença dos pais na vida dos estudantes como forma eficaz de vencer os males da indifernça social

Uma criança quando amedrontada sente-se desprotegida, intimidada e por vezes coagida a fazer algo.

Por isso a importância da presença dos pais no relacionamento contínuo com esta criança, em momentos de conversas com seus filhos, de modo a perguntar como foi o dia escolar desta criança.



Se o seu pai e sua mãe não conversam com você como foi o seu dia escolar, insista em falar para eles da mesma forma. Se eles não corresponderem procure sua professora, o setor pedagógico, explique a situação.


Na medida que você insistir em desenvolver este diálogo, logo logo tornar-se-á  um hábito domiciliar e seus pais estarão mais presentes nos seus problemas.
A presença dos pais na resolução dos problemas dos filhos é arma eficaz contra a indiferença social.

19 de out. de 2011

O espectador do bullying

O espectador  do bullying é todo aquele ou aquela que fica a observar uma cena ou ato de violência escolar.
Geralmente este sujeito não manifesta nenhuma resposta para com a situação ocorrente:  Parece que não vê ou percebe o que está ocorrendo,  fazem  de conta que não está havendo o bullying ou ainda acham graça.

17 de out. de 2011

Ofender

Ofender é o mesmo que magoar, insultar alguém.As vezes pode ocorrer de  sermos magoados por alguém ou magoarmos alguém.

Quando isso acontece, não podemos ser indiferentes, é preciso buscar perdoar, ser perdoado e perdoar a si mesmo.

Ser magoado é  ser ferido, contundido, no corpo ou nas emoções.Quem é magoado, geralmente, sofre grande desgosto com a pessoa que o magoou.



A mágoa e o desgosto é a dor da traição 
O medo e a raiva
O sentimento e a ilusão
A mentira e o desengano
Tantos trapos e velhas tiras 

A dor da mágoa e da solidão
a falha de ser vedado
e a gana de lutar por se melhor

A dor do medo e da falta de perdão
A ilusão de não saber escolher

15 de out. de 2011

Preconceito e a a luta pela Liberdade de Zumbi dos Palmares


 'A razão pela qual nos vemos diferentes uns aos outros deve-se a diferenças ambientais e a mudanças de nossa pele e cultura no decorrer dos anos... contudo, somos todos iguais.'


Contudo, precisamos nos posicionar em defesa daqueles que sofrem preconceito, discriminação ou bullying, em função de sua etnia, raça ou cor.


 No séc. XVI os negros  eram capturados na África, eram destratados, escravizados e trazidos para o Brasil em navios negreiros.
 Os negros não possuir voz e nem vez.  Uma referência importante que podemos considerar na luta contra a opressão do povo negro é o líder Zumbi dos Palmares, que a partir de 1670 lutou pela liberdade e pela cidadania dos negros no Brasil.

Ainda recentemente comemoramos 118 anos da Lei Àurea.
Essa lei possuia os ideais da liberdade de Zumbi e hoje temos uma lei que respalda a integridade deste povo, mas que muito precisa ser exigida.


Veja esse poema que fala da vida de Zumbi:


Quando eu por aqui passei
Na época em que seus ancestrais tentavam construir esta pátria
Encontrei índios sendo massacrados
Portugueses degredados e negros exportados.
Vi sangue
suor e lágrimas de três raças se destruindo
Mas vi uma nação se construindo.
Vi aquele sentimento que faz de um rincão, uma nação
Mas vi o sangue do negro ser derramado em vão
Nas senzalas
 mocambos, quilombos, favelas e prisão.
Agora vejo os filhos de Zumbi
afilhados de Tiradentes,
De uma pátria pretendentes serem enganados
Da terra expoliados, vítimas de ardentes
do poder pretendentes
Fazendeiros bajulados.

Aí, eu pergunto - Valeu a pena a abolição?
Por que ainda não aboliram esta desumana servidão?

Não será pois desta maneira que teremos um Brasil definitivo
E sim uma convulsão
vez que jamais vamos morrer agora
Pois nosso coração arde de vontade

 E exige que a vida voe.

Paulo Paim

Responda:

1. Ao seu ver a luta de Zumbi pela liberdade do povo valeu a pena ou não
2. Responda se, no seu ponto de vista,  existe de fato a abolição a abolição do povo negro  e dos afrodescendentes
3. Que atitudes são necessárias para que não hajam discriminações raciais ou bullying

11 de out. de 2011

Aceitação social -

  • Você é bem aceito em casa, escola e sociedade
  • Você conhece pessoas que não são bem aceitas em casa, escola \ sociedade
  • Você reconhece os valores à baixo

  • Ao  seu ver é necessário algumas pessoas se fantasiarem para ser bem aceitas na escola

5 de out. de 2011

Como não colaborar com a violência?



Texto elaborado pelo Estudante

O menino estava lavando louça, ajudando a sua mãe e pensando em soltar raia sem cerol.
Usar cerol além de proibido é um crime. Eu acho que é um criminoso quem inventou o cerol.
As crianças não devem usar cerol, elas podem se machucar.
Eu usava e nâo uso mais por que posso me machucar e os outros também.
Inclusive eu vi um homem que estava andando de moto e se cortou com um fio.
O cerol pode ser uma agressão.



Carta de um pai

O bullying retratado pelo 2º Ano

Xingar
Bater : 
 Bater
 xingar
Roubar- xingar
O menino está batendo 
.

 excluir
Provocar


1 de out. de 2011

Deficiências - Mario Quintana

Mario Quintana é um grande escritor, mas
vamos fazer algumas questões intrigantes sobre o texto: Deficiências.

Responda se puder:

1.  Ao seu ver é fácil modificar a vida em termos de: comportamento, saúde, moradia, lazer, educação? Quais barreiras impedem estas mudanças?

2. Aquele que sofre de fome e frio e outras situações agravantes tem condição de ser feliz?

3. Ajudar o próximo é importante porém ajudar o próximo resolve o problema da pobreza?

4. Ao trabalhador explorado é dado tempo para qualidade de vida para cuidar da forma que gostaria de sua família?




Nem tudo é fácil... Cecília Meireles



"Cecília Meireles"

 
Para Refletir:
  • Você já perdou alguém?
  • Você sabe ouvir as pessoas?
  •  Viver em sociedade é facil? 
  • Quando você precisa falar você se abre com alguém ou se cala?
  • Com quem você fala quando precisa se abrir?

28 de set. de 2011

A violência que não se quer reproduzir

  'A violência é um ato de brutalidade, crueldade - e abuso físico e/ ou psíquico contra alguém'
A violência pode existir atém mesmo em Brincadeiras, quando estas se caracterizam  de mal 
 gosto, do tipo que buscam ridicularizar alguém  e acabando até mesmo  por apelidar. 
Vou mostrar um exemplo bem comum:
 "Ô cabeção, passa o livro"... "Fala  metida"...
 Os apelidos costumam levar o sujeito ao isolamento e geralmente são da seguinte ordem: 
étnicos: 'colocam um povo ou etnia superior à outro'

gênero: 'questionam se o sujeito é  masculino ou  feminino, colocando um esterótipo' ou ainda colocando que um gênero é melhor  ou pior que o outro!

formação familiar:
os estudantes recebem maus tratos em casa e reproduz estes hábitos na escola/ sociedade

 deficiências físicas: falta de reconhecimento do sujeito com necessidades especiais  como pessoa humana e de direitos


condição social/financeira/economica:Caracteriza-se, por exemplo, pela avaliação e julgamento  de um sujeito ter um não ter algumas características  ou bens.

  • falta de vontade de reconhecer e respeitar as crenças religiosas de outras pessoas. 


A vitima de bullying  quando apelidada geralmente é recriminada por sua aparência  e isso vem ocorrer através da intenção de debochar, ferir e humilhar. 
  

As vezes  o bullying  não é percebido por outros estudantes, pois é possível  parecer engraçado  para os sujeitos cada apelido novo apresentado.


È importante considerar que os apelidos podem até tornar uma pessoa sem vontade ou condiçoes  de vir para a escola.


Os estudantes precisam perceber que tirar sarro pode ser prejudicial para a saúde dos demais colegas: dar um apelido pode machucar os sentimentos mais profundos de uma pessoa.